domingo, 13 de maio de 2012

Biker

Setor de duas rodas apresenta retração em abril

                                Produção e vendas de motocicletas têm retração em abril 

 Mesmo com o anúncio de redução na taxa dos juros anunciadas pelos bancos em abril, o setor de duas rodas apresentou uma retração nos emplacamentos de motocicletas no mês passado. Foram emplacadas 132.227 unidades, o que corresponde a uma baixa de 20,2% ante março e 9,5% em relação a abril de 2011, segundo dados compilados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Hoje, a Abraciclo, associação que reúne os fabricantes de motos e bicicletas, divulgou o balanço da produção em abril que também retraiu. As fabricantes produziram 145.697 unidades no mês passado, volume 18,8% menor que o registrado em março (179.451) e 18,4% inferior a abril de 2011 (178.646). Já as vendas diretas (venda para as concessionárias) de motocicletas no mercado interno totalizaram 138.608 unidades no mês passado. Foram 164.688 unidades em março deste ano – uma baixa de 15,8%. A redução chegou a 20,2% no comparativo com o volume comercializado no mesmo mês do ano passado (173.735 unidades). “As reduções nos juros não se refletem na aprovação do crédito. Na prática, persistem a maior seletividade e o rigor na liberação dos financiamentos, observados desde o final do ano passado. Com isso, grande parte dos consumidores de motocicletas, que pertence às classes socioeconômicas C e D, acaba impossibilitada de concretizar a compra, o que acarreta em quedas nos negócios e, consequentemente, na produção”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo recém-empossado.

A culpa é da educação – ou da falta dela

Entre 1996 e 2010 foram registradas mais de meio milhão de mortes nos diversos tipos de acidentes de trânsito 

 Pode parecer um pouco forte ou até mesmo piegas colocar a culpa de todos nossos problemas na educação. Afinal, hoje em dia ela é apontada como epicentro de todas nossas desavenças sociais, seja por mortes no trânsito, assassinatos dolosos, ou um entrave durante um jogo de futebol que toma proporções absurdas. No entanto, a educação vira centro de debate toda vez que um assunto não é bem resolvido no País, como é o caso do nosso caótico trânsito. Grandes veículos da imprensa brasileira abordaram o tema trânsito, e principalmente as mortes de motociclistas que nele acontecem, na semana passada, embasados por números do Denatran, um estudo do Instituto Sangari e dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Muitos de vocês devem ter lido a repercussão destes números. E em cada texto notava-se a frieza dos dados (mortes), a justificava focada no crescimento da frota de motocicletas e nenhuma solução. Devo admitir que não sou o Messias que trará um desfecho para essa trágica história. Mas podemos olhar essa problemática social com outros olhos.

O respeito e a prudência são os aliados dos motociclistas na busca por um lugar seguro no trânsito 

 Sabiam que o número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) cresceu 79,25% em São Paulo, na comparação entre março deste ano e o mesmo mês de 2011 segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado? Ou que o maior estado nordestino, a Bahia, é também o que mais registrou assaltos a banco em 2012: ao todo foram 14 ocorrências até fevereiro, 77% a mais que em 2011, segundo dados do Sindicato dos Bancários do Estado? Ou até que os conflitos em áreas rurais do Brasil aumentaram 15% em 2011, primeiro ano de gestão da presidente Dilma Rousseff, na comparação com 2010? Os dados foram divulgados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), segundo os quais houve 835 conflitos fundiários em 2010 e no ano passado esse número saltou para 1.035 – um crescimento de 24%. Se sabiam ou não, pouco importa. O relevante é que o Brasil todo passa por um processo de enfrentamento social. Intolerância gera violência, que por sua vez pauta as atitudes imediatistas dos nossos comandantes (políticos). Por isso não adianta dizer que os motociclistas foram a única categoria que registrou alta no número de mortes entre 2005 e 2011 — saltando de 23% para 38%, enquanto pedestres, ciclistas e motoristas decresceram. O que realmente vale a pena é absorver estes fatídicos números e reconhecer nossa parcela de culpa. Seja em uma derrapada na garagem de casa ou num cruzamento em que não se respeitou a preferência, sempre há uma desculpa. Nós nunca caímos sozinhos, não é mesmo?

Na última década, mortes envolvendo motociclistas cresceram 244% Foto: Joel Silva/Folhapress 

 Por outro lado, podemos afirmar que, somados, automóveis e ônibus fizeram 341 vítimas por atropelamento em 2011, sendo o número total de vítimas de 1.365. É tudo uma questão de óptica. Mudando um pouco de assunto e trazendo uma boa notícia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destacou que a mortalidade infantil no Brasil reduziu praticamente pela metade (47%) na última década. Os dados divulgados estavam dentro das expectativas do Ministério da Saúde e revelam que o Brasil já alcançou os índices de redução definidos pelas metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, acordo internacional. Porque esse assunto? Pois lembremos que a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou uma Década – 2011-2020 – de Ação pela Segurança Viária em sua Assembléia Geral, realizada em março de 2010. Ou seja, podemos combater esses números frios com ações quentes, a fim de realmente fazer algo para mudar a segurança no trânsito brasileiro. Acredito não haver só um culpado e também não vejo a motocicleta como o maior vilão. Só acho que o povo brasileiro é muito carente de educação. Enquanto atitudes como o primeiro CEPAM – Centro Educacional Paulistano de Motociclistas – não saírem do papel e virarem realidade, continuaremos com saudade de algo que muitos nunca tiveram: a educação.

Se as moto-faixas não ajudaram, novas atitudes precisam ser pensadas por nossas autoridades 

 Não adianta nada ser a sexta economia do mundo, se nossos problemas estruturais não são combatidos em tempos de calmaria econômica. Por isso vale dizer que as taxas de mortalidade infantil, por exemplo, não só iluminam sobre a quantidade de crianças que estão morrendo. Indicam, também e fundamentalmente, a existência (ou a ausência) de infraestrutura de atendimento infantil, vulnerabilidade a epidemias ou doenças, aleitamento materno, condições de higiene, mecanismos culturais, políticos e sociais de tratamento das crianças, entre outros fatores. Também as taxas de mortalidade no trânsito nos indicam algo além do número de mortes. Apontam os modos de sociabilidade nas vias públicas, a eficiência dos mecanismos de gestão do trânsito, os níveis de segurança dos veículos, das ruas, os mecanismos de fiscalização, as respostas aos acidentados e assim por diante. Até combatermos todos esses problemas, o norte de todas as discussões deverá ser a educação. Somente através dela o Brasil e o trânsito brasileiro têm futuro — e quem sabe até com a motocicleta como solução e não como o maior problema.

sábado, 12 de maio de 2012

Yamaha FZ-S 2013 e entra na “briga” das 150 cm³

Os modelos FZ e FZ-S são produzidos na Índia e exportados para outros países, inclusive da América do Sul como a Colômbia, e causaram grande furor quando de seu lançamento em 2008 pelo estilo inovador que adotaram. Na oportunidade, quando se cogitava o lançamento de uma nova Fazer ou uma nova moto que fosse uma concorrente à altura da nova CB 300R da Honda, era esta a moto preferida pelos internautas, com a adoção do confiável motor de 250 cilindradas alimentado por injeção eletrônica já em fabricação pela Yamaha do Brasil. Na Índia, a FZ e a FZ-S tem 150 cilindradas e ainda são de alimentação por carburador. Infelizmente, não foi esta solução empregada pela subsidiária brasileira, preferindo um “face lift”, apenas uma reestilização, do YS 250 Fazer já em linha. Agora, o modelo FZ-S 2013 foi lançado na Índia e traz ainda mais melhoramentos estéticos que mantém a série “FZ” moderna e muito atrativa. Esta série é uma das principais responsáveis pelo grande aumento das vendas da Yamaha naquele país pela grande aceitação do público masculino. Por lá, a FZ-S, segundo a própria Yamaha, expressa a “fusão do machismo e do fashion” e ganhou o slogan de “Senhor das ruas”. As novidades ficam por conta dos grafismos, cores, cobertura do painel de instrumentos mais aerodinâmica, novo formato do farol, um assento mais comprido e mais largo, novas alças para o garupa, adoção de um protetor de corrente. Nos quesitos técnicos de motorização, suspensão, chassi e freios, a moto permaneceu inalterada. A motorização continua baseada num motor de 153cc refrigerado a ar, 4 tempos, de 2 válvulas, comando SOHC capaz de gerar 14 CV a 7.500 rpm e torque máximo de 13,6 Nm a 6.000 rpm. A atual YS 250 Fazer já começa a merecer uma atualização ou uma substituição. Novos competidores diretos, como a Next 250 da Dafra, e novos produtos alternativos como a Honda CBR 250R ameaçam fazer declinar as vendas deste modelo, então, como estamos em um outro momento, com outros executivos no comando da Yamaha Brasil, podemos torcer para que seja adotada uma versão mais robusta e tecnologicamente avançada desta FZ-S para o mercado brasileiro.
 Veja algumas fotos da nova FZ-S 2013:

Apache RTR 160 2012 após reestilização

A fabricante de motocicletas indiana TVS lançou a versão 2012 do modelo Apache RTR 160. No Brasil, esta mesma moto é comercializada pela Dafra, mas com motorização de 150 cm³. Houve algumas mudanças da versão mais antiga, passando por uma reestilização. A moto possui uma nova luz com LED (que se destaca durante o dia) e tanque de combustível mais volumoso. O assento foi redesenhado, as aletas laterais receberam novo desenho, o protetor de motor ficou mais seguro, o painel de instrumentos tem detalhes em fibra de carbono, os pneus passaram a vir sem câmaras, a roda traseira ficou mais larga e a moto conta ainda com as opções das cores vermelho, verde, amarelo e cinza com preto. Provavelmente todas as modificações deverão ser implantadas no modelo de 180 cm³, com a utilização ou não de ABS, das motos comercializadas no mercado indiano. O motor é o mesmo quatro tempos de 15,2 cv que permite a moto alcançar uma velocidade máxima de 120 km/h.
 Veja mais fotos da nova Apache RTR 160 2012:



Veja também o primeio vídeo da Apache RTR 160:

Recall: Honda convoca proprietários da CB 300R 2012

A Moto Honda da Amazônia, pautada por seu princípio de respeito aos clientes, convoca os proprietários das motocicletas CB300R relacionadas a seguir a comparecerem a partir de 07 de maio a uma das concessionárias autorizadas da marca para a inspeção e, quando necessário, substituição do cilindro mestre do freio dianteiro.
ANO/MODELO  - CHASSI 9C2NC4310CR  - DATA DE PRODUÇÃO
   2012                   -    024831   _   028145     -     13/12/2011 _ 16/01/2012            


 Algumas unidades podem apresentar perda súbita da capacidade de frenagem da roda dianteira, gerando risco de colisão ou queda. Para garantir o conforto e a conveniência dos proprietários, a Honda recomenda o agendamento na central de atendimento pelo 0800-701-3432 (de segunda a sexta-feira,das 08h às 18h). Os proprietários podem acessar o site www.honda.com.br/recall/motos  e fazer uma pesquisa pelo número do chassi para verificar se a sua moto deve passar por este recall. Endereços e telefones de concessionárias podem ser obtidos em:
http://www.honda.com.br/concessionarias.
  Mais Informações | FSB Comunicações: 11 3165-9596 
 Flávio Simonetti
11 3165.9575
11 9393.2161
 flavio.simonetti@fsb.com.br

 Thiago Dias
11 3165.9741
11 9400.4574
thiago.dias@fsb.com.br

Honda CBR 400R-Honda poderá lançar em 2013

Revista japonesa divulgou notícia que a Honda estaria para lançar uma moto totalmente nova para 2012, uma CBR 400R. Um fotomontagem ou foto-espia, ainda não há confirmação sobre a veracidade da fonte, apresenta uma nova esportiva que apresenta traços de estilo derivados da CBR 1000RR, CBR 600RR e da CBR 600F. A ideia com esta moto seria justamente oferecer um produto intermediário entre a nova CBR 250R e a CBR 600F e CBR 600RR. O tamanho de motor de 400 cilindradas é muito comum no Japão, até hoje a lendária CB 400 é lá produzida, mas para os demais mercados esta moto poderá receber uma pequena variação de cilindrada, subindo para até 450 ou 500cc. O motor seria um bicilíndrico de aproximadamente 50 CV de potência máxima. A produção deverá iniciar pela Tailândia e, progressivamente, se estender pelo resto da Ásia, chegando até à Europa e Américas.

Yamaha FZ8-R na França

Edições limitadas de motos de série são comumente lançada na Europa por todos os fabricantes. Estas edições, em muitos casos, são apenas modelos-padrão acrescidos na fábrica de alguns acessórios, como no caso desta FZ8-R recém apresentada pela Yamaha na França. A “nova” moto vem equipada com suspensão Öhlins, suporte de placa esportivo, ponteira Akrapovic, protetor do radiador e estará disponível em três opções de cores: preto, azul ou branco. O preço sugerido será 8.699 euros.

Piaggio X10, scooter com moderno sistema de iluminação

A fabricante italiana de motocicletas Piaggio lançou mais um novo maxi-scooter, a Piaggio X10. O modelo chegou ao mercado europeu com três versões diferentes: 125 cm³, 350 cm³ e 500cm³. Além disso, conta com a utilização de materiais de alta qualidade e finíssimo acabamento. O sistema de assistência de travagem é bastante interessante, pois é complementado pole controle de tração. A suspensão é comandada eletronicamente a partir do cockpit (somente para o de 500 cm³). Os modelos de 350 cm³ e 500 cm³ têm dois modos de motor: normal e ECO. Um dos equipamentos exclusivos do Piaggio X10 é o conjunto ótico formado por diversos refletores. Na sua parte central, o sistema de iluminação conta com a utilização de feixes em DRL (Daylight Running Lights em forma de ‘U’). Nas laterais, dois refletores emitem luz baixa e mais acima estão as luzes indicadoras de pisca. Utilizado pela primeira vez em um scooter, o sistema de luzes de LED produz iluminação 10% superior aos sistemas convencionais. Independente da capacidade cúbica dos motores, o Piaggio X10 recebeu tecnologia de última geração e todas as versões contam com sistema de lubrificação com cárter seco, embreagem multi-discos e dois sistemas de gerenciamento do motor. As suspensões possuem ajuste eletrônico de altura e estão equipadas com amortecedores de longo curso que tem a finalidade de oferecer máximo conforto na pilotagem. Em 1993, a Piaggio lançou o Hexagon, o primeiro ‘scooter GT’ do mercado. Ele foi projetado para oferecer conforto no uso diário paja, um veículo para o uso diário para dois ocupantes e bom espaço para volumes.

 Veja fotos da nova Piaggio X10:


Veja o vídeo de lançamento da Piaggio X10:

BMW da F 800 R ‘All Black’

Com a presença de pilotos de motovelocidade da marca, a BMW apresentou nova versão da F 800 R com predominância da cor preta, no Autódromo de Monza, na Itália. Batizada de “All Black”, o modelo, no primeiro momento, será exclusivo para o mercado italiano. Segundo a marca, a nova coloração deixa a naked – moto sem carenagens com aptidões para o asfalto – com visual mais limpo e ressalta seus conponentes estruturais.
Com a presença de pilotos de motovelocidade da marca, a BMW apresentou nova versão da F 800 R com predominância da cor preta, no Autódromo de Monza, na Itália. Batizada de “All Black”, o modelo, no primeiro momento, será exclusivo para o mercado italiano. Segundo a marca, a nova coloração deixa a naked – moto sem carenagens com aptidões para o asfalto – com visual mais limpo e ressalta seus conponentes estruturais.
Para a apresentação da F 800 R “All Black”, a BMW convou dois de seus principais pilotos de motovelocidade: Marco Melandri e Michel Fabrizio.

terça-feira, 1 de maio de 2012

As motos nos filmes de Hollywood

Existem dúzias de filmes onde aparecem motocicletas e muitos deles, onde o personagem que a pilota é o principal do filme e nem sempre faz o papel de “mocinho”. Desde os clássicos filmes “O Selvagem da Motocicleta” e “Easy Rider”, o cinema não parou mais de mostrar motocicletas, dos mais variados estilos e marcas.
Seguem algumas imagens desses filmes com motocicletas para recordação: 1) Harley-Davidson com frente springer desfila no filme Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal.
2) Mickey Rourke com sua Kawasaki em O Selvagem da Motocicleta.
3) A lightbike de Tron 2.
4) O Motoqueiro Fantasma e sua chopper em chamas.
5) A moto de Batman – O Cavaleiro das Trevas.
6) De Norton 500, a latinidade descoberta em Diários de Motocicleta.
7) Angelina Jolie em ação como Lara Croft.
8) Rat bikes da série Mad Max, que criam estilo.
9) A Harley de Zed em Pulp Fiction (1994).
10) James Bond com a BMW R 1200 C em O Amanhã Nunca Morre, de 2003.
11) Desafiando Limites.
12) Dennis Hopper e Peter Fonda em Easy Rider.
13) Tom Cruise de Speed Triple 1050 em Missão: Impossível 2.
14) Arnold e a Fat Boy de Exterminador do Futuro 2.
15) Carrie-Anne Moss e a Ducati 996 de Matrix Reloaded.
16) Steve McQueen e sua Triumph TT Special 650 no épico Fugindo do Inferno.
17) Marlon Brando em O Selvagem.
18) Tom Cruise desafia um jato de caça na pista de aeroporto com sua Kawasaki GPZ 900R, em Top Gun.
19) Megan Fox estrategicamente postada em Transformers 2 – A Retaliação.