quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Maxi scooter C 600 da BMW vai custar R$ 47 mil

O modelo chegará importado ao País no ano que vem 
No último Salão Duas Rodas, a grande novidade da BMW foi a chegada do maxi scooter C 600 Sport. Entretanto, a marca bávara ainda não havia confirmado o preço do modelo, que chegará por aqui no ano que vem importado. No último final de semana, durante visita ao Brasil Motorcycle Show, evento realizado em Curitiba (PR) com foco nas marcas premium, a reportagem da INFOMOTO apurou que o C 600 vai custar R$ 47 mil. 

 Desta forma, o modelo da BMW ficará próximo de outro maxi scooter importado: o Yamaha T-Max 530, cujo preço confirmado pela marca dos três diapasões é de R$ 42.500. Completando a tríade de scooters de média/alta cilindrada, está o Suzuki Burgman 650, que já é vendido no Brasil pelo preço sugerido de R$ 35.900. Com isso, o Brasil vai ficando um pouco mais parecido com a Europa, onde os scooters de alta capacidade cúbica são comuns. Mas, considerando o sucesso das nakeds esportivas no País, será que o brasileiro já está preparado para investir toda essa grana em um scooter? (por Carlos Bazela)
O maxi scooter da Yamaha também chegará aqui por R$ 42.500

Mini-esportiva da Triumph é flagrada na Europa

A moto deverá se chamar Daytona 250 (foto: BMH – Images) 

 Já não é segredo que a Triumph irá lançar no ano que vem uma mini-esportiva de 250cc. No entanto, o modelo, que apareceu na forma de sketches no Salão de Milão, foi flagrado em testes na Europa. Ao que tudo indica, a Triumph fez o possível para deixar a moto parecida com sua superesportiva de 675 cm³, principalmente no conjunto óptico. Especula-se também que a nova moto irá levar o nome Daytona. De acordo com a imprensa internacional, a mini-esportiva fará dupla com outro modelo de baixa cilindrada: uma naked com visual insirado na Street Triple 675.

 Ambas as motos deverão ser produzidas na nova fábrica da Triumph em Narsapur, na Índia. Segundo os executivos da Triumph afirmaram para a reportagem da Infomoto em Milão, o lançamento da mini-esportiva está previsto para 2015 e sua chegada ao Brasil deverá acontecer no final do mesmo ano. (por Carlos Bazela)
O novo modelo é o primeiro da Triumph com motor abaixo de 500cc (foto: BMH – Images)
Sketch da moto mostrado durante a apresentação da Triumph em Milão

Honda CG agora tem garantia de três anos

O novo plano é válido para as motos compradas a partir de 1º de dezembro de 2013 

 Três anos de garantia, além de sete trocas de óleos grátis para a linha CG Titan e Fan 2014 sem limite de quilometragem. Este é o diferencial que a Honda está oferecendo aos consumidores que compraram o modelo a partir de 01 de dezembro. A ação, que serve tanto para fidelização, como ferramenta para valorizar a motocicleta no momento da revenda, é a aposta da marca para aquecer suas vendas no ano que vem.

 O estudo para ampliação da garantia, iniciado em 2006, foi colocado em prática justamente no momento em que a Honda comemora 10 milhões de unidades vendidas de seu carro-chefe, a linha CG, que representa mais de 45% do total das vendas da Moto Honda. “Nossa intenção é revolucionar o mercado de duas rodas no Brasil. Com esta ação queremos preservar e valorizar o patrimônio de nosso cliente, agregando mais valor ao produto”, explica Marcelo Langrafe, gerente geral de pós-venda da Honda.
A nova garantia de três anos cobre as linhas Fan e Titan da Honda CG 

 Alexandre Cury, gerente geral de vendas da Honda, segue o mesmo raciocínio de Langrafe: “Além de um maior valor de revenda, teremos uma motocicleta mais segura para quem está adquirindo um produto Honda”. Agora, além do manual do proprietário o consumidor receberá um mini folder com o termo de garantia adicional, assinalando as revisões e também as trocas de óleo grátis.

 Mas, uma coisa precisa ficar clara: garantia não tem nada a ver com desgaste natural das peças, como pneus, pastilhas e lonas. O serviço está diretamente ligado a alguma anomalia na produção da peça, enquanto a troca de óleo deverá ser feita exclusivamente na concessionária onde foi feita a compra. Por enquanto, o novo plano de garantia de três anos cobre apenas as linhas Fan e Titan da CG. Segundo Langrafe, a CG Cargo ficou de fora por ser um produto voltado a um uso mais severo. No entanto, a Honda não descarta a possibilidade de expandir esta ação para outros modelos de entrada, como a Biz, por exemplo. (por Aldo Tizzani)

domingo, 3 de novembro de 2013

Harley-Davidson apresenta linha de motos com pintura brilhante

Além de apresentar linha comemorativa para os 110 da marca, que serão completados em 2013, a Harley-Davidson expandiu as opções de cores para suas motocicletas, nos Estados Unidos. Chamado de “Hardy Candy Custom”, a pintura especial é considerada um “movimento” pela empresa e tem inspiração em estilo criado na década de 1960. A marca disponibiliza 16 esquemas de pintura, dos quais, três são de série.

Os modelos escolhidos para ter as colorações verde, vermelho e amarelo são Seventy-Two, Street Bob, Blackline, Softal Deluxe e Forty-Eight. Além das motos tradicionais, a nova CVO Breakout também possui esta pintura. As CVO são uma gama da Harley “customizadas de série.

Segundo a marca, o que torna o sistema diferenciado são os flocos metalizados da pintura, até sete vezes maiores que um normal, aplicados sobre base preta. Além disso, múltiplas camadas de verniz são colocadas, proporcionando grande efeito de profundidade.
Veja algumas fotos das Hardy Candy Custom:




Recall: Kawasaki convoca proprietários da Ninja 250R

A Kawasaki convocou nesta segunda-feira (30) 15.150 unidades da Ninja 250R para recall no Brasil. Segundo a marca, um problema no sensor de queda – dispositivo que desliga a moto em caso de tombo – pode fazer o motor desligar com a moto em movimento, trazendo riscos de acidentes para o motociclista, ocupantes e terceiros. Modelos 2009, 2010, 2011 e 2012 fazem parte do chamado. Os proprietários devem procurar uma concessionária da marca para a troca gratuita do kit do sensor de queda. A Kawasaki informa que existe uma deficiência no isolamento contra vibrações do sensor de queda do veículo, que é montado em um suporte e fixado no chassi da motocicleta. Isto pode fazer com que o pêndulo interno do sensor se desloque para cima.

 Desse modo, a unidade de controle elétrica (ECU) pode interpretar que o veículo tombou, cortando o funcionamento do motor repentinamente, mesmo com o veículo sendo conduzido de forma normal. A empresa disponibiliza, para mais informações, os telefones (11) 4422-9309 para a grande São Paulo e 0800 773-1210 para outras localidades ou o site:

kawasaki brasil

sábado, 26 de outubro de 2013

6° MOTO TCHÊ

6°MOTO TCHÊ EM 6 .7 e 8 de DEZEMBRO POR 3 DIAS A CIDADE VAI FERVER COM ESTA FESTA, ESPERAMOS A TODOS DE MOTOS GRUPOS DO ESTADO E A REDORES E OS ADORADORES DE MOTOS-LOCAL RANCHO DA SAUDADE,CONTATO PARA O EVENTO (51)34699862 OU (51)92698513

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

10º MOTO CAÍ NO ASFALTO


PROGRAMAÇÃO DO 10º MOTO CAÍ NO ASFALTO 

Sexta-feira – 18 de outubro: 
• 18:00 - Recepção aos motociclistas 
• 20:00 – Show com Litoral Moto Show (Santa Catarina) 
• 21:00 – Banda local 
• 22:00 – Encerramento 

 Sábado – 19 de outubro: 
• 09:00 – Recepção aos motociclistas 
• 12:00 – Almoço na praça de alimentação 
• 15:00 – Show com Litoral Moto Show (Santa Catarina) 
• 16:30 – Show com a Banda Solenoide (São Sebastião do Caí/RS) 
• 17:30 – Show com a Banda Os Daltnos 
• 20:00 – Show com Giro Total 
• 21:30 – Show The Rock Legs (São Sebastião do Cai /RS) 
• 23:30 – Encerramento 

 Domingo – 20 de outubro: 
• 09:00 – Recepção aos motociclistas 
• 12:00 – Almoço na praça de alimentação 
• 14:30 – Show com bandas locais 
• 16:00 – Show com Giro Total 
• 17:00 – Show com a Banda Hells Dog (Guaíba/RS) 
• 18:00 – Show com Litoral Moto Show (Santa Catarina) 
• 20:00 – Encerramento do 10º Moto Caí no Asfalto

sábado, 12 de outubro de 2013

Salão Duas Rodas 2013

A 12ª edição do Salão Duas Rodas abre as portas para o público nesta terça(08/10), a partir das 14h, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

A feira acontece até este domingo (13), reunindo cerca de 450 expositores, número um pouco maior do que o da edição anterior. São fabricantes de motos, bicicletas elétricas, equipamentos, acessórios, óleos e lubrificantes, publicações e servços especializados.

Nesta segunda (7), o Anhembi recebia os últimos detalhes para a montagem do evento. A venda de ingressos antecipados, com desconto, termina nesta segunda e é feita pelos sites www.salaoduasrodas.com.br e www.ticketsforfun.com.br e na bilheteria do Credicard Hall (Av. Nações Unidas, 17.955).

A partir desta terça os convites, sem desconto, serão vendidos nesses mesmos locais e nas bilheterias do Anhembi, que agora estão em área coberta, dentro do pavilhão.

Pela primeira vez as marcas Ducati e Triumph terão espaço próprio -elas assumiram recentemente suas operações no Brasil. Também estão confirmadas Honda, Harley-Davidson, Yamaha, Kawasaki, Kasinski, Suzuki, Dafra, BMW, Traxx, X Motos, Tricimoto e Moto Car.

Simuladores 
Além de ver de perto os lançamentos, os visitantes poderão aproveitar atrações como um simulador de saltos e outro de giro 360 graus com moto. Haverá ainda shows de acrobacias, circuito para crianças e test-rides.

Quem quiser experimentar como é saltar com uma moto poderá aproveitar o Salto Freestyle, um equipamento no qual uma motocicleta fica fixada a um braço que está conectado a um trilho. Com os pés presos à moto e um sistema de cintos de segurança acolchoados (como o de paraquedistas), o participante poderá fazer um salto com a mesma mobilidade para manobras que um piloto profissional, porém sem correr risco de queda ou acidente, explica a organização do evento.

No Giro 360°, com o mesmo princípio das montanhas russas utilizadas nos parques de diversão, uma motocicleta de 125 cilindradas é acoplada a uma estrutura de aço para que o participante possa realizar os giros.

Na parte externa do Anhembi, os profissionais de FreeStyle mostrarão suas habilidades em shows diários e também gratuitos, com o piloto Jorge Negretti e a equipe Força e Ação (veja agenda ao fim da reportagem).

 Test-drive e game 
O Duas Rodas 2013 também oferecerá test-drive -ou test-ride- de motos Honda, Yamaha e Keeway, dona da marca italiana Benelli, que terá operação própria no Brasil, e de bicicletas elétricas da Tailg.

Haverá ainda um espaço para crianças, o Kid Cross, onde elas poderão pilotar duas minimotos e um quadriciclo em circuito fechado e com equipamentos de segurança.

A associação das montadoras, Abraciclo, terá uma brincadeira em um tabuleiro em tamanho real, inspirada no tradicional “Jogo da vida”. No “Vou de moto”, participantes responderão perguntas sobre trânsito, habilitação e manutenção de motos. Os vencedores ganharão luvas para motociclistas e brindes. Será sorteado um capacete entre os primeiros colocados de cada rodada.

É esperado público de 450 mil pessoas, o que seria um novo recorde para o evento. “Este tende a ser o maior Salão Duas Rodas de toda a história, mas com potencial de crescimento, porque o mercado brasileiro ainda tem margem para se expandir”, afirma o diretor do evento, Rodrigo Rumi, da Reed Exhibitions Alcantara Machado.

Somando a área de expositores e as atrações no espaço externo, o salão deverá ocupar cerca de 110 mil metros quadrados.

Serviço: Salão Duas Rodas 2013
Quando: de 8 a 13/10
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo (SP)
Horários: das 14h às 22h (entrada até as 21h) de 8 a 12/10; das 11h às 19h (entrada até as 17h) no dia 13/10
Ingressos: venda antecipada até 7/10 pelos sites www.salaoduasrodas.com.br e www.ticketsforfun.com.br e na bilheteria do Credicard Hall (Av. Nações Unidas, 17.955); nos dias do evento também haverá venda nas bilheterias do Anhembi

Preços dos ingressos antecipados (até 7/10):
- inteira
R$ 15 (para o dia 8/10), R$ 25 (para 9 a 11/10) e R$ 35 (para 12 e 13/10)

- meia entrada para crianças de 6 a 12 anos, estudantes, professores rede pública estadual, aposentados e idosos acima de 60 anos)
R$ 7,50 (para o dia 8/10), R$ 12,50 (para 9 a 11/10) e R$ 17,50 (para 12 e 13/10)

 - kit fã (2 ingressos e uma camiseta)
R$ 60 (para o dia 8/10), R$ 80 (para 9 a 11/10) e R$ 100 (para 12 e 13/10)

 - motoclubes (20% de desconto)
R$ 12 (para o dia 8/10), R$ 20 (para 9 a 11/10) e R$ 28 (para 12 e 13/10)

 - grupos e caravanas (30% de desconto)
R$ 10,50 (para o dia 8/10), R$ 17,50 (para 9 a 11/10) e R$ 24,50 (para 12 e 13/10)

 - redes sociais do evento (20% de desconto)
R$ 12 (para o dia 8/10), R$ 20 (para 9 a 11/10) e R$ 28 (para 12 e 13/10)

 Preços nos dias de evento: 
- inteira
R$ 20 (para o dia 8/10), R$ 30 (para 9 a 11/10) e R$ 40 (para 12 e 13/10)

 - meia
R$ 10 (para o dia 8/10), R$ 15 (para 9 a 11/10) e R$ 20 (para 12 e 13/10)

 Os ingressos kit fã e redes sociais são limitados.

Agenda de shows: 
  8 a 11/10 – terça a sexta
17h: Equipe Força & Ação
20h: Equipe Força & Ação
21h: Jorge Negretti Motocross Show

 12/10 – sábado
15h: Equipe Força & Ação
16h: Jorge Negretti Motocross Show
17h: Equipe Força & Ação
20h: Equipe Força & Ação
21h: Jorge Negretti Motocross Show

 13/10 – domingo
13h: Equipe Força & Ação
15h: Jorge Negretti Motocross Show
13h: Equipe Força & Ação
15h: Jorge Negretti Motocross Show

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

sábado, 5 de outubro de 2013

MANUTENÇÃO DA CORRENTE DE MOTOCICLETAS

Quando se fala em manutenção da corrente, instintivamente os motociclistas pensam em “lubrificar a corrente” ou “passar graxa na corrente”.

 Primeiramente é importante observar qual é uso que fazemos de nossa motocicleta, ou seja, em via de regra os motociclistas em geral utilizam suas motocicletas para trabalho ou lazer, e não em competições. Devemos também ter sempre em mente que o objetivo final é o de prolongar a vida útil do conjunto de transmissão secundário. Na realidade o assunto é muito mais complexo e exige que sejam observados todos os itens abaixo.

 No entanto, muitos motociclistas que relizam longas viagens, preferem simplificar, e simplesmente utilizar "Sprays" para passar óleo na Corrente, existem de várias marcas, o mais conhecido é da Motul. Essa matéria não visa discutir se é ou não a melhor forma de realizar manutenção na corrente, porém, sem dúvida é a mais prática quando estamos numa longa viagem.

 Qualidade e Modelo do Conjunto de Transmissão Secundário: 

 Antes de qualquer instrução sobre a manutenção da corrente, é preciso observar a qualidade do Conjunto de Transmissão, ou “Relação” como os motoqueiros chamam. Esse é o primeiro vértice da historia, pois ou compramos um conjunto de boa qualidade, onde iremos pagar mais, conseqüentemente a duração também será maior, ou compramos um conjunto mais “barato” que conseqüentemente ira durar menos, ou seja, o famoso custo / beneficio . Outro fator importante a ser observado é a troca do conjunto “original” por outro de relação diferente, pois muitos querem que a moto “ande” mais, mas não querem que a corrente se desgaste rapidamente, isso é uma utopia. Portanto qualidade e originalidade do sistema vão garantir com certeza que consigamos rodar muitos mais quilômetros.

 Forma de Condução: 

 Sem dúvida esse é um dos itens mais importantes na conservação do conjunto de transmissão, como falamos antes levamos em conta que usamos a moto para trabalho ou lazer, e pilotamos de maneira correta e segura. Se por exemplo, sempre fazermos nossas arrancadas de maneira esportiva, é obvio que de nada adiantara todas as demais orientações. Sem falar também que todos os componentes como embreagem, freios, pneus, etc. terão sua vida útil reduzida.

 Regulagem da tensão da corrente: 

 A regulagem da tensão da corrente, conhecido entre os motociclistas como “esticar a corrente”, é o primeiro fator a ser abordado para a conservação de todo o conjunto de transmissão secundaria (Pinhão, Corrente e Coroa). Deve-se sempre utilizar a folga própria de cada moto especificada pelo fabricante da motocicleta. Como todos sabem cada tipo de moto tem sua folga característica, como exemplo pode-se citar as motos “ off -road ” que tem a folga maior que as motos “esportivas”. Manter a corrente com sua folga devidamente controlada, alem de ser importante na conservação do conjunto de transmissão, é responsável também pela melhor eficiência na transferência da força motriz para a roda. A inspeção da tensão da folga da corrente deve ser feita com a maior freqüência possível, fabricantes e mecânicos falam em algo em torno de cada 250 a 350 km dependendo do tipo da motocicleta.

 Alinhamento da Corrente: 

 Outro item muito importante é o alinhamento da corrente entre o pinhão e a coroa. O desalinhamento ocorre quando ao trocar o pneu traseiro ou regular a folga da corrente deixam-se medidas diferentes nos esticadores laterais de corrente. Quando a Coroa e o Pinhão não se encontram alinhados, ira ocorrer uma torção na corrente que conseqüentemente iniciara um processo de desgaste excessivo na corrente coroa e pinhão.

 Exame individual de cada componente: 

 Há alguns anos atrás, não existia o habito de se trocar de uma vez todo o conjunto de transmissão, ou kit de relação. Era comum o mecânico examinar individualmente: pinhão, corrente e coroa e fazer a troca apenas de um deles, hoje se fala em trocar tudo de uma vez caso contrario a peça velha estraga a nova. Na realidade esse é um ponto de vista discutível. Imagine que você faz a troca de uma só vez de todos componentes, mas os componentes não têm a mesma qualidade entre si, então, por exemplo, o pinhão se desgasta mais que a corrente e a coroa. Nesse caso podemos trocar o pinhão (que é o mais barato) e conseguir uma quilometragem um pouco maior dos outros dois componentes. Portanto passe a criar o habito de examinar, e também pedir para seu mecânico examine, individualmente cada componente do conjunto de transmissão.

Limpeza da Corrente: 

 Este item é muito polemico, alguns motociclistas e mecânicos acreditam que a corrente não deve ser lavada. Na realidade a corrente deve ser lavada, e deve-se retirar todo o excesso de lubrificação anterior. Esse item é primordial, alguns mecânicos e engenheiros ressaltam que antes de lubrificar a corrente, toda “lubrificação suja” deve ser retirada. Os produtos utilizados para lubrificar a corrente favorecem o acumulo de areia, pó e sedimentos que irão funcionar como “abrasivos” que provocam o desgaste por “ usinagem ” do conjunto. Portanto somente a lavagem pode contornar esse problema. A polemica é gerada principalmente por conta dos produtos utilizados para a lavagem da corrente. Não devemos nunca utilizar desengraxantes pesados tipo “ Solupam ” eles prejudicam diretamente o metal da corrente. Nem usar gasolina pura que resseca os anéis de borracha das correntes mais modernas. Quem é partidário do pensamento contrario a lavagem, acreditam que produtos como o “querosene” ou “óleo diesel” também ressecam esse anéis de borracha, e “em tese” retiram toda a lubrificação deixando a corrente “ressecada”, esse problema pode ser contornado acrescentando- se sabão liquido ao “querosene” ou “óleo diesel”. Deve-se evitar lavar em água com alta pressão, pois a sujeira tende a penetrar entre o pino e o rolete da corrente provocando aumento do desgaste da mesma quando em uso. A freqüência de lavagem da corrente esta relacionada ao tipo de lubrificação e ao local de uso da motocicleta. Quanto mais “ grudento ” for o produto utilizado para a lubrificação e quanto mais “terra” a moto rodar maior deve ser freqüência de lavagem.

 Lubrificação da Corrente: 

 Este é o item mais polemico do estudo, os motociclistas sempre querem saber especificamente qual marca de produto deve ser utilizada. Infelizmente uma resposta direta dessa forma não existe, acredito que nenhum mecânico, engenheiro, ou especialista, tenha um estudo técnico completo e detalhado do resultado da utilização de cada produto existe no mercado, que leve em conta a durabilidade do sistema de transmissão secundário para cada um desses produtos. Dessa forma optei por fazer citações do que acredito que se deve, e o que não se deve usar.

 1) Partindo-se do principio que usamos nossas motos para trabalho ou lazer, podemos concluir que os produtos utilizados para competições, normalmente esses produtos só funcionam em altas temperaturas com exigência máxima dos materiais, portanto não serão os mais indicados para as motos “normais”, pois eles buscam privilegiar o desempenho e não a conservação do sistema de transmissão secundário.

 2) Não se deve também utilizar o óleo “sujo” retirado do motor da motocicleta, primeiro porque o mesmo é “muito fino” (Sae 20) e segundo porque por ele estar usado, já perdeu toda sua viscosidade, não mantendo mais suas características lubrificantes, e também porque a mesmo encontra-se contaminado com resíduos sólidos.

 3) Não se deve usar óleo em spray para lubrificação geral, que são vendidos em lojas de ferragens, esses óleos normalmente são “finos” e não são indicados para lubrificação de correntes.

 4) Não se deve usar também a famosa graxa com grafite, pois a grafite alem de agir como abrasivo, ela ira se acumular entre a corrente e coroa ou pinhão e com o atrito ira formar “calos” na coroa e no pinhão, causando um desgaste irregular, desses componentes.

 5) Não se deve também utilizar produtos que secam rapidamente e não mantenham suas características lubrificantes, pois com o passar do tempo eles se parecem mais com uma “cola” e o pó e a sujeira “grudam” fácil neles, por experiência, percebi que com o passar do tempo os mesmos ainda deixam os elos “travados” e os conjuntos da corrente com pouca flexibilidade.

 6) Nenhum engenheiro mecânico aconselha também o uso de graxas em geral em correntes, seja qual for à qualidade da graxa, porque segundo esses especialistas elas são “grossas” e não penetram no interior dos elos da corrente. Tem se observado na pratica que os “ moto-boys ” por rodarem muito, e não conseguirem lubrificar com freqüência a corrente, acabam optando por lubrificar com graxa e assim conseguem um resultado melhor do que deixar o conjunto sem nenhuma lubrificação.

 7) Na realidade o produto ideal é o óleo, nesse item é importante observar que os fabricantes de motocicletas em geral indicam o uso de óleo grosso (Sae 90) para a lubrificação de corrente de motocicletas.

 8) Algumas “graxas brancas” encontradas no mercado, segundo informam os fabricantes, são na realidade óleo hidrogenado, e após sua aplicação com o calor gerado pelo atrito do sistema de transmissão o óleo ira “derreter” e então cumprir adequadamente sua função de lubrificar.

 Dicas importantes: 
 1) O que usar: Sempre que um motociclista recebe a confirmação que o produto adequado é o óleo, o mesmo imediatamente reclama que o óleo não para na corrente e por conseqüência tem que se lubrificar muitas vezes a corrente, não se tornando, portanto, muito pratico o uso de óleo na lubrificação da corrente. Minha sugestão, baseada na minha experiência pessoal que já faço a muitos anos, que não tem nenhuma confirmação técnica, mas já vi também muitos bons mecânicos aconselharem essa técnica, é acrescentar um pouco de graxa no óleo grosso (sae 90) deixando-o mais consistente.
 2) Quando Lubrificar: Essa é uma das maiores duvidas encontrada pelos motociclistas em geral, em minhas pesquisas em sites, fóruns, etc. tenho visto muitos números, a maioria fala em algo em torno de 250 a 500 km , sendo que os fabricantes em geral recomendam a cada 400 km . Mas acredito que a kilometragem não deve ser o principal fator a se considerar, deve-se observar outros fatores como: Tipo de uso: só estrada, só cidade, etc. Clima dos últimos dias: Muito calor, muito frio, chuva, etc. O tipo de local utilizado: Asfalto, Terra, etc. E principalmente qual o produto que foi utilizado. Em viagens longas é sempre muito bom reforçar a lubrificação, mas lembrando que se a pista for de terra, e se não for possível lavar a corrente antes de lubrificar, é preferível então não lubrificá-la.
 3) Aprendendo a “Ler” a corrente: O mais importante é aprender verificar a necessidade de lubrificação com um exame da corrente, que deve ser visual e pelo tato. Primeiramente no exame visual deve verificar se a corrente apresenta uma coloração de aspecto “úmido” e brilhante, não devendo estar sem brilho ou opaca. No exame de tato inicialmente deve-se sentir e confirmar se a corrente esta mesmo úmida, não devendo estar ressecada. A seguir deve-se colocar a mão no centro da área livre da corrente e verificar se a corrente movimenta-se livremente para cima e para baixo, não devendo estar “travada” ou com a movimentação pesada, ou seja, os conjuntos de elos e laterais devem movimentar-se normalmente, a seguir deve-se verificar se os elos estão girando facilmente nos seus eixos.
 4) Como Lubrificar: Antes de qualquer coisa é muito importante ressaltar que a lubrificação da corrente deve ser feita de maneira planejada, acima de tudo deve-se prever um tempo de pelo menos quinze minutos para realizar essa tarefa, deve-se estar preparado com roupas adequadas, nunca se deve fazer sem planejamento e “correndo” pois esses serão os únicos fatores que irão conferir a lubrificação correta e adequada da corrente. Novamente cito minha experiência adquirida na lavagem, lembrando que corrente não deve estar muito suja, ou seja, com muito acumulo de lubrificação antiga, devendo estar razoavelmente limpa, caso contrario, a nova lubrificação não conseguira atingir a partes internas dos elos da corrente. O ideal é manter a mistura de Óleo e Graxa em uma lata com tampa, que quando aberta mantenha as bordas livres. Então se deve sentar ou deitar no chão, não tem jeito de fazer de outra forma, principalmente nas motos sem cavalete e com corrente escondida atrás do escape, lembrando que você vai aplicar na parte da corrente que fica abaixo do braço da balança traseira, a seguir com a ponta de uma escova de dente retire uma pequena quantidade da mistura, e espalhe levemente do lado superior corrente, da entrada do pinhão até as proximidades da coroa, após espalhar a mistura, comece a passar a escova com mais pressão, para todos os lados, acima e abaixo da corrente para que a mistura se espalhe da maneira homogenia em toda a área que se esta lubrificando. Para as motos que tem cavalete central basta girar pouco a pouco a roda traseira para que uma nova parte da corrente ainda não lubrificada apareça, e você repete todo o processo, normalmente repetem-se quatro ou cinco vezes até completar toda a corrente. Nas motos sem cavalete central (esportivas) a cada parte aplicada, deve-se levantar do chão, inclinar a moto sobre o corpo, girar a roda traseira e colocar no local adequado uma nova área da corrente a ser lubrificada. Nas motos custons , com corrente, ou motos muito pesadas, não tem jeito, deve-se a cada etapa andar com a moto para frente até que uma nova parte a ser lubrificada apareça.
 5) Pouco, mas sempre: Os motociclistas fanáticos pela conservação da corrente acreditam que colocando um volume grande de óleo ou graxa na corrente ela já estará protegida. Muitos pegam a bisnaga de graxa e aplicam uma grande quantidade sobre a corrente de qualquer maneira sem espalhar e sem fazê-la penetrar nas partes internas da corrente. Esse procedimento , alem de não servir para conservar a corrente, ira fazer com que o excesso de lubrificação vá para a banda de rodagem do pneu, fazendo o motociclista correr o risco de levar um belo de um chão. Alem do mais vai sujar toda a roda, motor e quadro. Se quisermos realmente conservar a corrente temos que lubrificá-la com pouco lubrificante, de maneira adequada, com bastante freqüência.

DICAS PARA AUMENTAR A VIDA ÚTIL DOS PNEUS DAS MOTOCICLETAS

É possível conseguir um aumento significativo da vida útil dos pneus de uma moto se alguns cuidados básicos forem adotados pelo motociclista. 

A boa utilização dos pneus é fundamental para a segurança da motocicleta.

Um dos erros mais comuns é a substituição de pneus sem obedecer às recomendações do fabricante da moto.

 Algumas dicas básicas: 

 - Os pneus devem ser calibrados semanalmente, seguindo as recomendações do fabricante da motocicleta. A pressão precisa ser alterada em cada situação de uso (com carona na garupa, carga ou apenas o condutor);
 - Os pneus devem ser montados apenas em máquinas. Nunca permitir a montagem manual em borracheiros não habilitados. O pneu de uma moto pode ter o talão (friso de aço lateral) quebrado por uma operação de montagem inadequada;
 - As rodas devem passar por um balanceamento rotineiro, um procedimento fundamental para evitar o desgaste prematuro dos pneus;
 - Os pneus não especificados para o modelo da moto não devem ser usados. As alterações para fins estéticos acabam prejudicando o desempenho da moto e comprometendo a segurança do motociclista e a durabilidade dos pneus;
 - Nunca fazer adaptações para deixar de usar câmeras de ar. Em motos com rodas raiadas, os pneus sem câmera somente são empregados em alguns poucos modelos que utilizam aros específicos para este fim (como em modelos GS modernos da BMW);
 - Os aros utilizados devem ser aqueles recomendados pelo fabricante. Mudanças provocam diferenças sensíveis no desempenho da moto, novamente comprometendo a segurança do motociclista e a durabilidade dos pneus;
 - Jamais utilize pneus recauchutados;
 - A moto sempre deve estar com o "quadro" alinhado, caso contrário a vida útil do pneu ficará comprometida por rodar fora de alinhamento com o piso;
 - Nunca submeter o pneu a sobrecarga. Pode ocorrer o superaquecimento, desgaste excessivo, separação entre lonas e banda de rodagem. Portanto, é importante sempre manter as pressões e carga recomendadas conforme gravações que constam no flanco de cada pneu.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Pirelli lança novo pneu esportivo para motos de 250 a 300 cilindradas

A Pirelli acaba de lançar a mais nova geração de pneus esportivos para motos de 250 a 300 cilindradas, o novo Diablo Rosso II 250/300cc, esse novo lançamento chega pra cobrir um espaço vazio que tínhamos no mercado, antes pneu esportivo só importado, mas agora com o novo lançamento da Pirelli isso mudou, pois o pneu é fabricado no Brasil.

O Diablo Rosso II foi desenvolvimentos para as atuais Honda CB 300R, CB 250R e Kawasaki Ninja 300 e 250, feitos para os donos que tenham um tocada mais esportiva na hora da pilotagem e que buscam mais aderência e estabilidade.

Com esse novo pneu da Pirelli conta com tecnologias de última geração sendo, A Tecnologia Radial que da maior estabilidade e ótimo nível de conforto, melhorando a absorção das irregularidades nas estradas, EPT (Enhanced Patch Technology) que Facilita a dirigibilidade, proporcionando maior aderência e segurança na estrada, Tecnologia FGD (Functional Groove Design) banda de rodagem com desenho inteligente e inovador, que garante ótima performance em pisos molhados e regularidade no desgaste.

Os produtos estarão disponíveis para o mercado brasileiro ao longo do segundo semestre de 2013 e, para os outros países latino-americanos, serão comercializados a partir do começo de 2014.

 Veja o vídeo e conheça mais um pouco sobre o Diablo Rosso II:

domingo, 1 de setembro de 2013

Nova Suzuki Hayabusa com ABS chega ao Brasil

A Suzuki do Brasil, representada pela J. Toledo no país, confirmou que a nova Hayabusa com freios ABS, apresentada no Salão de Colônia 2012, chegará ao Brasil em outubro por R$ 59.900. O modelo equipado com sistema de frenagem que evita o travamento das rodas fará a estreia no Salão Duas Rodas, de 8 a 13 de outubro, no Anhembi, em São Paulo.

O conjunto segue equipado com o motor de quatro cilindros e 1.340 cilindradas, que é capaz de gerar poderosos 197 cavalos de potência.

Além do ABS, os freios também foram melhorados, com a adição de elemento da marca Brembo, uma das principais marcas deste segmento. O modelo sem freios ABS segue à venda por R$ 56.000.

Yamaha 150 flex

A Yamaha confirmou, dia 16, que irá lançar no Brasil uma inédita motocicleta “FLEX” de 150 cilindradas da marca, com injeção eletrônica, ainda sem nome definido. Além disso, a Yamaha aproveitou para divulgar a primeira imagem do novo modelo. Apesar de não ser totalmente nítida, a foto mostra um modelo urbano mais requintado que a atual “YBR 125″, que brigará com as Honda CGs 150 Titan e Fan. Semana passada, este “Caderno” publicou que os modelos YBR 150 e XTZ 150, inéditos mundialmente, haviam chegado ao Brasil este ano importados do Japão. Consultada, a Yamaha não confirmou que os dois modelos serão vendidos no País, mas, pelas características urbanas do modelo da foto, essa é a provável “YBR 150″.

As primeiras unidades chegaram do país asiático para testes e homologação no Brasil para, em uma segunda fase, serem produzidas no País, como confirmou a Yamaha. Segundo a Receita Federal, a “YBR 150″ possui motor monocilíndrico de 149,3 cilindradas do tipo 4 tempos. Sua potência máxima é de 12,97 cavalos e a moto possui sistema “FLEX”, que pode rodar com gasolina e etanol, ou ambos em qualquer proporção. É a estreia desse sistema nas motos de 150 cilindradas da Yamaha. Por enquanto, só a Fazer 250 é bicombustível. O peso da “YBR 150″ é de 118 kg e as medidas das rodas são de 18 polegadas.

Sua irmã off-road XTZ 150, que compartilha grande parte de componentes, traz o mesmo motor, mas o peso é de 121 kg e a roda dianteira é de 19 polegadas, enquanto a traseira tem 17 polegadas.

Em pesquisa informal feita em concessionárias da Yamaha em São Paulo, alguns vendedores falam abertamente da “YBR 150″. Segundo eles, a moto chegaria no mês que vem, custando aproximadamente R$ 7.500,00.

Além das CGs 150 Fan e Titan, existem no mercado brasileiro outros modelos utilitários com características similares, porém, com exceção da Honda, nenhum é flex. A Suzuki tem a GSR 150i, com injeção eletrônica, enquanto a Dafra Riva 150 e a Kasinski Comet 150 são carburadas.

A Yamaha divulgou poucas informações sobre a futuro modelo, que terá partida elétrica e sistema BlueFlex, para rodar com gasolina e etanol.

Segundo a empresa, o projeto foi concebido em parceria das equipes de engenharia da montadora no Brasil e no Japão. A transmissão secundária é feita por corrente e o câmbio possui 5 marchas

Analisando a imagem, é possível ver que, a exemplo da CG, que abandonou o farol redondo, a Yamaha 150 traz conjunto óptico diferenciado na dianteira, com carenagem envolvendo o farol. Além disso, o farol utiliza sistema misto de analógico com digital.

Na dianteira, a impressão é de que a moto conta com freio a disco, enquanto na traseira também aparenta ter um disco. A Honda CG 150, a principal concorrente, traz freio a disco apenas na dianteira. Ainda no eixo traseiro, a moto traz suspensões com dois amortecedores.

O tanque também traz protuberantes carenagens nas laterais similares ao da nova CG. No entanto, ao contrário do da rival, possui três entradas de ar.