terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Kawasaki Z250

A Kawasaki revelou no Japão a nova Z250, a versão “naked” da super bem sucedida Ninja 250.

 Embora tenha lançado a nova Ninja 300, a Kawasaki não abandonou a motorização de 250 cilindradas. Na Tailândia, por exemplo, onde nasceu o projeto da “Ninjinha”, o novo modelo manteve a motorização 250.

 Desde que foi lançada, fruto de uma ótima percepção da Kawasaki de que era necessário ter uma moto de menor cilindrada e apelo esportivo que fosse financeiramente mais acessível, a Ninja 250 tornou-se um sucesso mundial e fez a marca japonesa se tornar líder neste segmento, que só recentemente passou a ser perseguido por outras montadoras. A coreana Hyosung há anos já oferece a GT-R 250, aqui no Brasil conhecida como Kasinski Comet GT-R 250, a Honda lançou a CBR 250RR e a Yamaha está para anunciar a sua R250. Todas estas são carenadas, sendo que a Suzuki foi a única que resolveu apostar num modelo “naked”, já faz dois anos, a Inazuma, vulgarmente chamada de “mini B-King”.
Agora, a Kawasaki passa a apostar também num modelo 250 naked, que nada mais é do que a última versão da Ninja 250 “despida” de carenagem e dotada de um conjunto ótico próprio deste tipo de moto. Para se alinhar na tradicional família “Z”, ganhou piscas e painéis laterais ao estilo da Z1000. De resto, apenas o guidão é levemente mais alto e mais largo que o da Ninja 250. Haverá duas versões, uma sem ABS e outra com ABS.

 Para os mercados da Europa e América, é bem provável que esta nova moto seja a Z300, portanto com plataforma igual à da atual Ninja 300.

 VIDEO:

Kawasaki Z800

Após ter sido revelado há três meses na Europa, a nova Z800 começa a ser vendida no Brasil, sendo equipada com motor de 4 cilindros em linha de 806 cc com 113 CV de potência máxima e torque máximo de 8,5 Kgfm. Além disso, novos materiais e novas técnicas de construção, adotados desde a carcaça até os cilindros, contribuíram para a redução do peso e aumento da eficiência do conjunto.

 No novo chassis, o quadro tubular de aço de alta resistência é complementado por um sub-chassis de alumínio fundido, com a fixação do motor mais próximo do seu centro de gravidade, reduzindo as vibrações transmitidas ao piloto. A postura é ligeiramente inclinada para a frente (frente abaixada, traseira levantada), contribuindo para o visual mais agressivo.

 As suspensões foram otimizadas para o aumento de potência e a nova rigidez do chassi. Tanto o garfo dianteiro invertido de 41 mm da Kayaba como o amortecedor traseiro a gás do tipo Uni-Trak são ajustáveis no amortecimento de retorno e na pré-carga da mola. O sistema de freios também foi redimensionado, com o duplo disco dianteiro aumentado para 310 mm, com duas pinças opostas de 4 pistões. A Z800 oferece a opção do ABS instalado de fábrica.
O tanque de combustível também foi redesenhado e está mais estreito junto às pernas do condutor, a lanterna traseira de LED forma uma dupla de letras “Z” quando acesas, enquanto o moderno painel de instrumentos totalmente digital está mais completo, com a adição de novas funções personalizáveis ao gosto do piloto.

 A Z800 2013 já está disponível nas cores verde, branca e preta, ao preço público sugerido de R$ 35.990 (standard) e R$ 38.990 na versão com freios ABS (base estado de São Paulo, sem frete e seguro).

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Motos que a Ducati trará ao Brasil em 2013

A Ducati que recentemente assumiu suas operações no Brasil, até então delegadas ao Grupo Izzo, confirmou na última segunda-feira (26) quais modelos serão comercializados no mercado brasileiro. Além da Diavel, que já teve sua montagem em Manaus (AM) anunciada, a marca italiana venderá os modelos Monster 796, Streetfigter 848, Multistrada 1200, 848 EVO e Panigale 1199. 

 A naked Monster 796, com um motor de 803 cm³ e 87 cv, é o modelo de entrada da Ducati, enquanto a superesportiva Panigale 1199, com 195 cv, é a mais potente da gama.

 A Ducati não diz, no entanto, quando exatamente começa a vender as motos – informa apenas que os modelos “estarão disponíveis para o público brasileiro ainda este ano”. 

Veja as fotos dessas máquinas: 

 Ducati StreetFighter 848
Ducati 848 EVO
Ducati Monster 796
Ducati Multistrada 1200
Ducati Panigale 1199
Ducati Diavel

Husqvarna Nuda 900 e Nuda 900 R serão montadas em Manaus

De volta ao Brasil, a marca Husqvarna anunciou na última terça-feira (23) que vai montar na fábrica da Dafra, em Manaus, no segundo semestre, os modelos Nuda 900 e Nuda 900R. As motos se juntam à TE 477 e TE 310R, ambas da modalidade off-road enduro, que foram os primeiros modelos confirmados nesse retorno e que devem ser importadas em breve. A marca sueca com sede na Itália, que pertence à BMW, ainda não divulgou os valores das motos. Motos da BMW já são montadas nas mesmas instalações no AM.

Lançada em 2011, a Nuda utiliza como base a BMW F 800 R, porém, com itens mais refinados e mais potência. Destinada ao asfalto, ela tem, ao mesmo tempo, características de uma naked e de uma supermotard. No ano passado, ela e a sua versão R passam a contar com sistema de freios ABS, como opcional, na Europa. Não há informação se o equipamento estará na moto que será feita no Brasil.

 Também em 2012, o motor bicilíndrico passou de 798 cm³ (F 800) para 898 cm³. O propulsor de dois cilindros com refrigeração líquida da Nuda é capaz de alcançar 105 cv de potência máxima a 8.500 rpm e 10,1 kgfm a 8.500 rpm. A Nuda 900R é a versão topo de linha da motocicleta e possui elementos mais aprimorados nas suspensões e freios. As bengalas invertidas na dianteira contam com regulagem na pré-carga das molas e o sistema de freio dianteiro é de competição, com pinças monobloco da Brembo.

 De acordo com a Husqvarna, a Nuda 900 tem média de consumo de 25,6 km/l, enquanto a Nuda 900R pode realizar 23,25 km/l — com velocidade média de 90 km/h. Estes modelos, segundo a fabricante, marcam uma nova geração de motocicletas da Husqvarna, que misturam sua tradição em competições com a tecnologia BMW.

 A presença da Husqvarna no Brasil ocorreu nos últimos anos por meio do Grupo Izzo. No entanto, de um momento para outro, as vendas das motos se encerraram no país e a marca estava sem representação até então. Nesta nova fase da empresa no país, novos concessionários serão selecionados – alguns já vendem produtos da BMW Motorrad – divisão de motos da fabricante alemã.

Honda CRF 250SM na Tailândia

Na Tailândia a Honda anunciou a nova CRF 250SM, uma versão “Motard ou Super Moto” da também recentemente lançada CRF 250L.

 É importante destacar que é da Tailândia que já chegam para o nosso mercado brasileiro a CBR 250R e a própria CRF 250L, então seria bem plausível imaginar que esta nova moto também pudesse desembarcar por aqui, mas, numa análise preliminar, parece ser pouco provável esta hipótese porque o consumidor brasileiro não chegou a desenvolver um gosto de maior nível de demanda por este estilo de moto, que é muito apreciado pelos europeus.
A primeira que teve sucesso com este tipo de motos foi a extinta Sundown com a STX 200SM. Na “esteira” da Sundown, a Yamaha até chegou a lançar a linha sua linha “X”, mas não “emplacou” e acabou descontinuando a versão de 250 cilindradas e hoje só mantém a XTZ 125X. A Kasinski ainda oferece a CRZ 150SM, mas não tem volume de vendas significativo e a Honda, há vários anos, não tem nenhum modelo neste segmento, portanto, é difícil crer que passe a ter.

 O motor da CRF 250SM é um monocilíndrico de 249cc derivado da CBR 250R, mas menos potente, com apenas 20 CV a 8.700 rpm e torque máximo de Nm. As rodas são de 17 polegadas e as suspensões tem novas especificações comparativamente com o modelo 250L. Para criar uma maior diferenciação entre os modelos trail e SM os grafismos não são os mesmos. Já o chassi, freios e painel de instrumentos são exatamente iguais.