segunda-feira, 9 de março de 2015

Calendario AmoRS 2015


terça-feira, 3 de março de 2015

Kawasaki Ninja H2 comfirmada para o Brasil

Anúncio foi feito na página brasileira da marca japonesa 

Enquanto você estava curtindo o Carnaval em um dos diversos blocos do Brasil ou mesmo em casa, aproveitando para descansar, a Kawasaki achou que era o momento certo para trazer ao País uma das estrelas do último Salão de Milão. Isso mesmo. Na última segunda-feira, a subsidiária brasileira anunciou na sua página oficial que a comentada Ninja H2 será vendida aqui em quantidade limitada. No site há uma área dedicada à superbike, com fotos, vídeos e dados técnicos, mas a data do início das vendas e o preço ainda são uma incógnita. Mas não deverá ser dos mais acessíveis. Para se ter uma ideia, o valor sugerido da Ninja H2 nos Estados Unidos é de 25.000 dólares, o que equivale a cerca de R$ 70.000.

Equipada com um motor de quatro cilindros em linha de 998 cm³ superalimentado com compressor, a Ninja H2 tem potência máxima declarada de 210 cv a 11.000 rpm, já com o auxílio do sistema Ram Air, e torque máximo de 13,6 kgf.m a 10.500 giros. Além do compressor, a moto se destaca pelo visual futurista projetado pela divisão aeronáutica da Kawasaki.
O preço da Ninja H2 nos Estados Unidos é de 25.000 dólares, o que corresponde a pouco mais de R$ 70.000

Megacycle é cancelado e quem perde é o motociclismo

Evento abriu as portas na sexta-feira (27 de fevereiro), mas foi impedido de continuar no final de semana 

Em 27 de fevereiro, sexta-feira, fomos até Campos do Jordão (SP) ver, bem de perto, a realização da primeira edição do Megacycle na badalada estância turística. Até então, o tradicional evento já havia sido realizado em cidades paulistas, como Serra Negra e Caraguatatuba, e em São Lourenço (MG).

Ao chegar no local, a estutura de costume: Harley-Davidson, KTM, Triumph, Kawasaki foram algumas das marcas que montaram estandes e ainda havia venda de equipamentos, peças, acessórios e exibições de motos de customizadas.
Lá dentro, estavam modelos customizados, como a Hayabusa de 1000 cv 

Na parte externa, no campo de futebol, serviços como troca de pneus da Pirelli, lavagem de moto a seco e diversos food trucks. No final daquela noite uma chuva torrencial caiu sobre Campos do Jordão. A água foi muito bem vinda, porém trouxe á tona uma enxurrada de problemas.

O primeiro Megacycle de Campos do Jordão foi cancelado pela ausência do alvará de funcionamento emitido pelo Corpo de Bombeiros. A organização se defende dizendo que já havia tomado todas as precauções e providências necessárias para realização do evento. Mas não estamos aqui para julgar o mérito da questão ou apontar culpados.
Marcas também estavam presentes expondo seus modelos 

Mesmo com o cancelamento do encontro, as ruas estavam recheadas de motos e, com certeza, Campos do Jordão teve comerciantes satisfeitos e aumento em sua arrecadação, já que estamos na baixa temporada. A cidade ganhou, mas o motociclismo perdeu, mais uma vez. Perdeu para a burocracia, perdeu para o descaso, perdeu para a soberba, perdeu para a omissão e pela falta de bom senso. Que este fato sirvam de lição para legisladores, organizadores, expositores e órgãos públicos.

Não podemos esquecer que o motociclismo não é feito de máquinas, mas sim de gente. Gente que quer se divertir, rever e fazer amigos, se confraternizar e o mais importante: gente que vota! A questão da segurança é fundamental? Sim, sem dúvida. Mas não dá para mudar as regras – ou fazer vistorias – no meio do evento. Quer dizer, quem esteve lá na sexta feira corria perigo?